sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

INCLUSÃO DIGITAL EM CANARANA-BAHIA
Segunda e terça, desta semana, estive em Canarana - distante 250Km de Jacobina, cidade onde moro há 40 anos - para a execução do curso Introdução à Educação Digital. Lá, como a maioria dos locais onde ando, trata-se de uma pequena cidade do ponto de vista da população, com 24.000 habitantes e dona de um clima quente. Não poderia ser diferente, uma vez que está na região do semi-árido nordestino, próxima da maior cidade daquela região:Irecê. Conheci pouco a cidade, mas já bastou pra gostar daquela terra. Quanto aos dois primeiros dias do curso: foram excelentes. 
Os professores produziram muito para postar em um fórum criado para este curso, conheceram algumas ferramentas do Linux como o Tux Paint, o Writer, o Gerenciador de arquivos. Enfim, foi uma produção intensa. E o que me chamou mais atenção foi a disposição dos professores. Este, na minha opinião, foi o melhor ganho daqueles dois dias; eram 29 docentes para um laboratório de 27 máquinas e todas funcionando conectadas na internet. Espero estar lá novamente nos dias 17 e 18 de outubro com todos os docentes presentes. Bem, já a receptividade também não deixou a desejar: o lanche preparado pelas funcionárias do colégio (beijú com manteiga, um cafezinho no ponto, um suco, etc), a direção, os professores, o ambiente. Não esqueci a biografia do colégio: Col. Est. José Ribeiro de Araújo, 1331 alunos, funcionam as modalidades Ensino Médio, Curso Técnico em Agropecuária, Agricologia e Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), além de 41 docentes, dos quais 29 estão realizando o curso. Abraços e espero todos para o próximo encontro.











segunda-feira, 26 de setembro de 2011

UM DOMINGO PRA NÃO ESQUECER

Eu sou professor há mais de 15 anos, e, sinceramente, não sei o que está se passando com os jovens que atentam contra qualquer ser humano de forma gratuita, assim, de uma hora pra outra. Num sopro rápido a violência é desferida contra o outro, com palavras, socos, pontapés e, sem volta, com um tiro detonado vai-se uma vida.
Hoje, 28 de setembro de 2011, num domingo, já pela entrada da noite, a tv noticiou um crime contra uma professora, desferido por uma criança, na sala de aula, de apenas 10 anos, na última quinta dia 22, lá no interior de São Paulo. Fiquei surpreso e assim espero sempre me comportar, como quem nunca quer aceitar um modo tão selvagem, sem dor, sem piedade, sem amor, sem consciência ao atacar um outro, um outro ser humano.

Eu não sei qual a real situação daquela criança que não teve o mesmo destino que a professora, infelizmente. Seu destino foi o próprio suicídio que se impôs, como se madura, fria ou consciente dessa situação logo após o disparo na professora.

Eu não quero crer até este momento que estou vivendo esta realidade. Busco em minha volta um monte de explicações. Acho que, naquele momento, não se passava na mente daquela criança dimensão alguma da realidade mais simples que poderia existir.

Queria, naquele momento, interromper tal ato. Como poderia? Não sei. Impotente, aqui, fico diante desta tragédia. Falam-me em falta de amor nas relações entre as pessoas, da falta de solidariedade, de amizade, de companheirismo.
Falam da falta de pequenos gestos como um simples cumprimento traduzido em um singelo bom dia, um oi, como vai. Vão mais longe me dizendo da falta de um sentimento que soa como careta nos dias de hoje: o amor. Parece-me que esta palavrinha só é aceita onde já há. Neste ambiente a violência passa longe.

Mas a causa mesmo é a ausência de amor? Causa ou não, sei que ele bem cultivado impede um monte de besteiras que fazem aos outros. Isso mesmo, as besteiras causadas por um bestial sentimento que aflora em cada um.
Acho que a escolha, assim, ao acaso, por quem se quer como companheiro ou companheira, é o início dessa grande aventura do amor. No momento da escolha ele brota, sem arrodeio, cercas ou preconceitos. Do que daí nasce não é infortúnio, é um campo fértil para cultivá-lo.

Desde o seu nascimento, acho eu, a criança precisa ser amparada por quem está ao seu lado. Ora, vejo isso incessantemente na natureza, vindo de seres que palavra alguma nasce, a não ser através de seus atos instintivos de proteção contra o inimigo selvagem.

Mas, mesmo esta proteção selvagem e instintiva é esquecida por quem deveria fazê-la. Como cobrar um sentimento de proteção, de harmonia, de solidariedade, de paz, de amor, de quem nunca experimentou?

O amor, gosto quando expressam num abraço, num sorriso, num aceno sorridente, no falar tranquilo de uma roda de rapaziada conversando descontraidamente de forma espontânea, sem xingamentos ou grosserias.

Precisam, eles, crescerem me vendo assim desarmado com os outros sem vergonha alguma de parecer-me careta ou pagando algum mico. Tento me fazer de timoneiro sem me parecer guia espiritual ou guru fechado isolando-me dos outros sob pretexto de pureza religiosa.

Mas sei que vitrine alguma hoje é mais poderosa do que a das aparências. Não me iludo em momento algum de que é mais forte o que a mídia traduz como sucesso do que a simplicidades ou humildade oriunda de um gentil desconhecido.

Se assim me dizem que sempre foi assim e que é uma herança que carregamos, derrotados então já somos. Não creio. Creio que, sob pretexto de destino protetor, alguém se apossa de uma comunidade ou nação subestimando a quem por obrigação deveria assistir. Estes são os exemplos ostentados pela mídia, alimentada por quem a escolhe como escudo e exemplo.

Tudo se mistura quando se busca respostas para algum fato descabido, despropositado, aparentemente nascido do nada. Povoa em cada um sua própria situação de pai, de mãe. Povoa que cidade grande não mais é lugar de gente e sim de competição, de insegurança, de violência.

Talvez uma proximidade, principalmente a que precisamos estar fisicamente mais juntos dos filhos, seja uma saída para esta situação. Talvez seja o momento de um retorno do homem de onde saiu, onde todos se vejam mais tempo, se olhem mais, se abracem mais. Antigos hábitos cultivados como as horas de almoço e café juntos fortaleçam as relações. Andar ao lado, literalmente, do filho talvez possa livrá-lo de algum destino trágico e somente soltá-lo quando estiver pronto para um longo voo, como fazem, os animais.

sábado, 24 de setembro de 2011

CURSO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL EM CALDEIRÃO GRANDE-BAHIA
Hoje me encontro, em Caldeirão Grande. Minha tarefa é fornecer para os professores do CEMPAS-Centro Educacional Municipal Professora Alaíde Santana uma pequena colaboração quanto ao uso das novas tecnologias aplicadas à educação.
Tive uma excelente recepção pelos docentes e os reponsáveis pela secretaria municipal de educação. Estão participando do curso 14 docentes e notei uma enorme disposição deles para este mais novo desafio.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

CURSO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL-COL.EST.NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
MIGUEL CALMON-BAHIA-BRASIL
 

domingo, 21 de agosto de 2011

COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE MIGUEL CALMON
ENCERRAMENTO DO CURSO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL
Miguel Calmon-Bahia

sábado, 13 de agosto de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

Curso Introdução à Educação Digital em MiguelCalmon-Ba-Colégios Polivalente e CENSC
Nos meses de julho e agosto estarei viajando para a cidadede Miguel Calmom, ao pé da Chapada Diamantina, bem pertinho de onde moro,Jacobina. Meu objetivo é executar o curso Introdução à Educação Digital, comcarga horária de 40h e 5 encontros presenciais. Estes encontros presenciaissempre acho riquíssimos. Trocamos idéias como aplicar as novas tecnologias na escola além de experimentar o dia a dia diante de meus colegas docentes. Um dia, nestes cursos, nunca é igual ao de outra cidade por onde passei e assim estes encontros vão se tornando ímpar em minha vida. Amanhã estarei no Polivalente para o 3º Encontro Presencial. Discutiremos sobre o blog. Quais suaspossibilidaes educativas? Como se elabora um blog? Acho que a sua elaboração, com estas ferramenta de hoje na net, ganhou uma enorme praticidade. Acho mesmo que o nosso desafio maior é como dispor para aluno e assim melhorar sua aprendizagem.